Para o evento IL MONDO IN CASA trouxemos a exposição
ARTE SEM FRONTEIRAS. A arte continua sendo um dos aspectos humanos que não
conhece fronteiras, sejam elas territoriais ou entre diferentes expressões
artísticas; como teatro, música, dança ...
Com o objetivo de unir a arte entre as diferentes correntes artísticas, selecionamos artistas de diversos estados brasileiros do Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e São Paulo, criando um diálogo entre os diferentes se
P gmentos da 'Atualidade arte ...
As obras expostas encontram-se nas técnicas de
desenho, pintura e gravura, que vão dos anos 80 aos anos 2000, num percurso que
vai da arte ingénua ao expressionismo, do figurativo ao informal, entre os
diferentes temas, partimos do folclore brasileiro: O "Bumba meu boi",
por exemplo, é uma festa do folclore brasileiro, com personagens humanos e
animais, que gira em torno da lenda sobre a morte e ressurreição de um boi.
Podemos também destacar o Universo Brasileiro, através
do carnaval, que são as “Folias de Reis” ou o conjunto de personagens do “Bumba
meu boi” e sua variação do estado de Pernambuco, bem como a personagem do
“Velho do Pastoril Profano ", que são as máscaras do carnaval, como na
Itália estão Arlecchino, Pulcinella e Colombina.
Nesse percurso é possível perceber a relação entre
personagens populares tipicamente brasileiros e as influências diretas e
indiretas da commedia dell'arte e do circo, principalmente no Nordeste do
Brasil.
Temos um quadro inspirado na lenda do Guaraná: “Um
casal sem filhos teria pedido ajuda à TUPí, que logo os atendeu. JURUPARI tinha
inveja da linda criança que nasceu, se transformou em cobra e picou a criança.
Tupã trovejou para alertar os pais, mas o índio morreu. Tupã com pena de morte,
semeou os olhos da criança que irrigou com as lágrimas de seus pais, então
nasceu o guaraná, cujos frutos vermelhos, cheios de energia, tinham dentro dos
olhos negros da criança”.
Mas também a dança e a música são visíveis através das
obras que expressam a alegria nas cores quentes do nosso clima tropical. *
Neste período sombrio de incertezas, de dúvidas que vivemos, devido à pandemia,
a arte é mais fundamental do que nunca, é imprescindível viajar dentro da nossa
alma, pelas cores vibrantes, pela espontaneidade das formas, e, por salvar a
emoção perdida diante de tantas perdas.
A sobrevivência da arte é a nossa sobrevivência, é a
sobrevivência da cultura de um tempo histórico.
Agradeço sinceramente o convite da ASCS para expor meus trabalhos e trazer a exposição ARTE SENZA FRONTIERI neste belo evento (Eugenia Harten)
Per l’evento IL MONDO IN CASA abbiamo portato la
mostra ARTE SENZA FRONTIERE. L’Arte
resta uno degli aspetti umani che non conosce confini, siano essi territoriali
o tra le diverse espressioni artistiche; come il teatro, la musica, la danza…
Con l’intento di unire
l’Arte tra le diverse correnti artistiche, abbiamo selezionato Artisti di
diversi stati brasiliani provenienti del Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande
do Norte, Rio de Janeiro e São Paulo, creando un dialogo tra i differenti
segmenti dell’Arte attuale…
Le opere esposte sono nelle
tecniche di disegno, pittura e incisione, spaziano dagli anni 80 agli anni
2000, in un percorso che vai dall’arte naif all’espressionismo, dal figurativo
all’informale, tra le diverse tematiche, partiamo del folclore brasiliano: Il
"Bumba meu boi" ad esempio,
è una festa del folclore popolare brasiliano, con personaggi umani e animali,
che ruota intorno alla legenda sulla morte e la resurrezione di un bue.
Possiamo evidenziare anche
l’Universo brasiliano, tramite il carnevale, che sono le "Folias de Reis" o il gruppo di
personaggi di "Bumba meu boi"
e la sua variazione dello stato di Pernambuco, così come il personaggio do
"Velho do Pastoril Profano",
che sono le maschere di carnevale, come in Italia, ci sono Arlecchino,
Pulcinella e colombina.
In questo percorso è
possibile percepire il rapporto tra personaggi popolare tipicamente brasiliani
e le influenze dirette e indirette della commedia dell'arte e del circo,
principalmente nel Brasile nord-orientale.
Abbiamo un quadro ispirato
nella legenda del guaranà, si dice che una coppia senza figli abbia chiesto
aiuto a TUPÃ, che presto li ha
assistiti. JURUPARI ha avuto invidia
del bimbo bello che nacque, si trasformò in un serpente e punse il bambino.
Tupã tuonò per allertare i genitori, ma il piccolo indiano morì. Tupã con
dispiacere per la morte, ha seminato gli occhi del bambino che ha irrigato con
le lacrime dei genitori, cosi nacque il guaraná,
i cui frutti rossi, pieni di energia, avevano dentro gli occhi neri del bimbo.
Ma anche il ballo e la musica,
sono visibile attraverso i lavori che esprimono la gioia nei colori caldi del
nostro clima tropicale. *In questo periodo buio di incertezza, di dubbi che
stiamo vivendo, a causa della pandemia, l'arte è più che mai fondamentale, è
essenziale viaggiare all'interno della nostra anima, attraverso i colori
vibranti, la spontaneità delle forme, e, per salvare l'emozione perduta di
fronte a tante perdite.
La sopravvivenza dell'arte è
la nostra sopravvivenza, è la sopravvivenza della cultura di un tempo storico.
Vorrei ringraziare di cuore l’invito della ASCS per esporre i miei lavori e portare alla mostra ARTE SENZA FRONTIERI in questo bellissimo evento.
(Eugenia Harten)